domingo, 14 de outubro de 2012

FILME: MARIE ANTOINETTE ou MARIA ANTONIETA

Olá, como estão?

No sábado passado – ontem – eu assisti, finalmente, o filme Maria Antonieta que é dirigido pela Sofia Coppola e que eu queria a muito ver.
Vou primeiro a sinopse do filme e então meus comentários, okay?!

SINOPSE: A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.


CRÍTICA
De início, se você está esperando um filme com muita ação, grandes reviravoltas ou então com muitos diálogos, escolheu errado. Marie Antoinette tem duas horas e alguns minutos de duração e mesmo não tendo nada além do que a vida da rainha, você fica essas duas horas e-lá-vai-coquinhos vidrado. Pelo menos pra mim foi assim.
Marie Antoinette não é o tipo de filme que agrada as multidões, isso é fato. No entanto, acredito que deveria ter sido bem mais divulgado. Todos os outros elementos que “montam” o filme são impressionantes, desde a trilha sonora até o figurino e cenário.
A caracterização dos personagens ficou perfeita também, muito próximo da realidade. A escolha dos atores foi excelente, é possível até mesmo ver a semelhança entre Jamie Dornan e o Conde Fersen, eles tem os olhos no mesmo formato.

O argumento de Sofia Coppola, de ter se baseado num livro que mostrava uma Marie Antoinette mais humana, é muito bem expressado em vários momentos. Não nos é apresentado apenas uma rainha que estava na boca do povo por seus escândalos, mas uma jovem que se casou com o príncipe da França para estreitar os laços entre a mesma e a Áustria, como se isso não fosse o bastante, há toda a pressão imposta pela côrte e sua própria mãe, Maria Teresa, para que ela consume o ato e dê à França um herdeiro.
Além disso, há todas as fofocas sobre seu casamento com Luís XVI, causada pelo mesmo e sua aparente falta de interesse em Marie.
Confesso que no começo achei que Luís XVI fosse gay, por isso não demostrava interesse em Marie, mas com o tempo ele deixou de ser “tímido” e passou a tratá-la de forma mais... digna, por assim dizer.

Durante o filme, principalmente no começo, quando Marie é levada para a França, é possível sentir a diferença que os novos ares lhe causavam e iriam vir lhe causar. Acho que isso é algo muito sútil de certa forma, mas que foi explorado perfeitamente. Há os sentimentos de Marie diante da côrte, que não lhe recebeu muito bem, contrastando com todo o colorido e sofisticação dos cenários e figurino, sendo uma alusão perfeita sobre o significado da verdadeira beleza. Você tem algo esplendidamente belo, como Versalhes e os belos vestidos, mas tem também pessoas que não se importam de falar pelas costas da futura rainha, de espalharem certos boatos e demais coisas.

É possível sentir a mudança no comportamento da própria Marie, que começa como uma criança assustada, uma adolescente mimada e então uma mulher madura. Claro que há também a Marie conhecida pelos seus escândalos, mas isso não é algo que se torna o foco do filme, exceto pela sua paixão pelo Conde Fersen – que dentre todos os boatos reais, da Rainha Marie de verdade, é o único que se pode afirmar com determinada certeza, apesar de não ser uma certeza real e totalmente absoluta.

Como um filme de época, se espera que tenha uma trilha sonora também de época, nee?! Errado de novo!
A trilha que embala os picos do filme é bem moderna e foi algo que “encaixou” perfeitamente, fez uma conexão com as cenas que dá a impressão de ser algo realmente “palpável”, uma realidade que se pode encontrar “logo ali”.
E não deixando de mencionar os toques modernos dentro do filme, há uma cena em que aparece um All Star azul, totalmente desconexão e perfeitamente cabível na realidade criada pelo filme.

Acho que o que mais me prendeu no filme foi essa junção entre o passado e o moderno, não é algo pesado ou forçado, é suave e harmonioso. Como eu disse, não é um filme que agrada as multidões, mas sabendo ver pelos “ângulos certos” acaba se tornando fascinante, realmente.
Todas aquelas cores, cenários claros – quando digo claro, me refiro a luz mesmo – e as capturas de pequenos momentos, como o nascer do sol – mostrado de uma forma diferente, não tendo o sol como protagonista, mas sim o sentimentos que tal momento causa nas pessoas – foram muito bem construídos e distribuídos.

Recomendo totalmente o filme, principalmente se você é daquelas pessoas que gostam de filmes visualmente belos, porque é isso que Marie Antoinette é, um dos filmes mais visualmente belos que eu já vi, é de encher os olhos, literalmente.






TRAILER


Fica por aqui este post, espero que tenham gostado e não deixem de comentar!


Até mais!!!
Bjus =***


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