terça-feira, 19 de junho de 2012

FILME: ZODÍACO


Olá, como estão?

Chegando mais um post sobre filme, desta vez não é nenhum lançamento ou filme recente. O filme do qual vou falar é o que foi lançado em 2007, porque houve outro dois anos antes, intitulado “The Zodiac” (O Zodíaco).
Muitos já devem ter ouvido falar sobre o assassino Zodíaco, que até hoje permanece um mistério sua identidade – houve muitas especulações e até mesmo uma declaração da filha do suposto Zodíaco –. Mas curiosidades a parte, estou aqui para falar sobre o filme e não sobre o assassino... diretamente.

Primeiramente, antes de mais nada, uma “explicação” do porque trouxe o filme agora, é simples, eu o olhei na sexta-feira passada. Eu não me lembrava que o Mark Ruffalo e o Robert Downey Jr. já haviam trabalhado juntos antes de The Avengers e foi procurando sobre eles que eu “descobri” Zodíaco de novo (porque eu vi quando lançou) e como é um filme bom, o assiste uma vez mais.
E cá estamos!



SINOPSE: 1º de agosto de 1969. Três cartas diferentes chegam aos jornais San Francisco Chronicle, San Francisco Examiner e Vallejo Times-Herald, enviadas pelo mesmo remetente. A carta enviada ao Chronicle trazia a confissão de um assassino, dando detalhes da morte de 3 pessoas e da tentativa de homicídio de outra, com informações que apenas a polícia e o assassino poderiam saber. As três cartas formavam um código que supostamente revelaria sua identidade ao ser decifrado. O assassino exigia que as cartas fossem publicadas, caso contrário mais pessoas morreriam. Um casal de Salinas consegue decodificar a mensagem, mas é Robert Graysmith (Jake Gyllenhaal), um tímido cartunista editorial, que descobre sua intenção oculta: uma referência ao filme "Zaroff, o Caçador de Vidas" (1932). Os assassinatos e as cartas se sucedem, provocando pânico na população de San Francisco. A situação faz com que os detetives David Toschi (Mark Ruffalo) e William Armstrong (Anthony Edwards) e o repórter Paul Avery (Robert Downey Jr.), que trabalham no caso, tornem-se celebridades instantâneas. Graysmith, que trabalha no mesmo jornal de Avery, apenas ajuda quando lhe é permitido. Mas o Zodíaco, como o assassino era chamado, estava sempre um passo a frente.


CRÍTICA
Para começar, não espere um filme onde eles descobrem quem é o assassino, porque isso não acontece. Como aconteceu com o caso real, eles não sabem que é o verdadeiro Zodíaco, há especulações, há suspeitos e dúvidas.
Essa versão, de 2007, tem muito mais material que a de 2005, porque ela mostra a obsessão que o Zodíaco virou para Robert, que acaba repercute na sua vida pessoal. Grande parte do que é revelado sobre o Zodíaco é ele quem descobre, a partir das cartas e de todo o material que ele foi juntando, como recortes de jornal.
A forma como a história foi apresentada não contém aquela adrenalina de perseguição, de busca pela identidade do assassino, ele é relativamente “calmo”, o que pode torná-lo chato para algumas pessoas, no entanto, é instigante ao mesmo tempo, porque as referências são inteligentes.
Uma das coisas que me faz gostar tanto da história é isso, porque de um jeito ou de outro, bem ou mal, ela te puxa para fora do cotidiano, do rotineiro.

Duas coisas que me chamaram a atenção no filme é a forma como os diálogos são apresentados, é como uma fala mansa, principalmente dos atores principais, que são o Jake Gyllenhaal, Robert Downey Jr. e o Mark Ruffalo.
Dos três o mais “alterado” é o Robert, mas é em alguns momentos. E esse fator combinou com o Jake também, uma fala mansa combina para um personagem tímido.
Outra coisa que eu reparei, foi que nos momentos em que Robert (personagem) e Paul estão na redação, em meio aos outros funcionários do jornal, ele se destacam na cena, porque enquanto os outros cinco/seis homens vestem camisas brancas e gravatas “normais” (levando em consideração os padrões dos anos 60), ambos vestem roupas “com cores”. Robert (personagem) com seus casacos escuros e camisas xadrez/quadriculada, ou por vezes azul, e Paul com camisas verde escuro, coletes em tons de amarelo e marrom e um lenço no pescoço.
Não sei se foi um jogo para chamar a atenção do telespectador para ambos ou não, mas funciona.

Em dado momento você tem a atenção focada apenas no personagem Robert, afim o filme é também a história dele e o livro que ele “tirou” de toda a trama que o Zodíaco causou. É quando as revelações começam a fazer mais sentido, mesmo que não tenha as provas concretas ou plausíveis ao ponto de poder incriminar o suspeito.
Mas, no final o Zodíaco é “identificado”, uma cena que tem ligação com o primeiro assassinato que acontece no filme.

Uma coisa engraçada é que o Zodíaco acaba por se tornar “famoso”, ao ponto em que a polícia tem em torno de 2.300 pessoas (entre mulheres e homens, das mais variadas idades) se “entregando”, alegando que são o Zodíaco.
Apesar de que parece mais um momento de “descontração” no filme.

Eu realmente gosto desse filme, a história foi muito bem trabalhada e com toda certeza (como disse antes) é a minha versão favorita. Acho que seria válido conhecer, pelo menos um pouco, a verdadeira história do Zodíaco, apenas por curiosidade. Porque quando o filme acabar, ainda mais se você é daquelas pessoas que gosta de um mistério de verdade, vai querer saber mais e mais.
Então joga no google “Assassino Zodíaco” ou coisa parecida que irá vir muita coisa, inclusive o site onde há as cartas e cartões postais (que também são recriados no filme) que foram mandados por ele.




Espero que tenham gostado e fica aí minha dica para um bom filme, num final de semana chuvoso, acompanhado de pipoca e coca-cola.


Até mais!!!
Bjus =***



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